Andréia Albertini
Saúde, estética e prostituição. Hoje, essas são praticamente as únicas áreas de atuação profissional que uma Travesti pode almejar.
Para tentar mudar essa realidade, cerca de 30 militantes do grupo Pela Vidda se reuniram, no Centro do Rio, em um encontro que debateu a inserção desse grupo no mercado de trabalho.
Muitas Travestis morrem diariamente porque na prostituição estão expostas à criminalidade e à violência. Além disso, o tempo de trabalho de uma Travesti que se prostitui é muito curto, porque quando envelhece, perde o glamour e o sustento – explica Lorna Washington, atriz e Transformista.
Giselle Meirelles é Travesti e conseguiu subverter a realidade da maioria das colegas. Formada em jornalismo, Giselle também é uma profissional da área de saúde e hoje coordena projetos do Pela Vidda, grupo que dá ajuda humanitária aos portadores de HIV.
– Quero que a história delas seja diferente. Se eu consegui estudar e se tive oportunidades, elas também podem ter – diz Giselle.
Presente ao encontro, a documentarista Rejane de Moraes, diretora do curta Eu, Travesti, disse que, a partir de sua experiência, envolveu-se pessoalmente na luta das Travestis por mais dignidade.
– Percebi que há uma evasão escolar por causa do preconceito. A partir daí, muitas vão para as ruas. Não acredito em um documentarista que não se envolva no que está documentando, é impossível. Por isso, hoje estou aqui.
A Travesti Andréia Albertini, que ficou conhecida pelo escândalo com o jogador Ronaldo, no ano passado, foi considerada pelas militantes como um retrocesso na busca delas por um reconhecimento mais digno da sociedade.
– Ela foi suja e não pensou no coletivo ao fazer aquele escândalo – reclama Lorna Washington. Andréia morreu no dia 09 de julho, devido a complicações do vírus HIV do qual era portadora.
Márcio Villar, presidente do Pela Vidda, diz que Andréia frequentava o grupo, mas nunca abriu sua condição de soropositiva.
– Estranhei quando soube, ela era quieta. Só a pessoa expõe sua condição, é lei. Ninguém precisa saber se o outro tem HIV, mas é importante que todos se cuidem.
Para tentar mudar essa realidade, cerca de 30 militantes do grupo Pela Vidda se reuniram, no Centro do Rio, em um encontro que debateu a inserção desse grupo no mercado de trabalho.
Muitas Travestis morrem diariamente porque na prostituição estão expostas à criminalidade e à violência. Além disso, o tempo de trabalho de uma Travesti que se prostitui é muito curto, porque quando envelhece, perde o glamour e o sustento – explica Lorna Washington, atriz e Transformista.
Giselle Meirelles é Travesti e conseguiu subverter a realidade da maioria das colegas. Formada em jornalismo, Giselle também é uma profissional da área de saúde e hoje coordena projetos do Pela Vidda, grupo que dá ajuda humanitária aos portadores de HIV.
– Quero que a história delas seja diferente. Se eu consegui estudar e se tive oportunidades, elas também podem ter – diz Giselle.
Presente ao encontro, a documentarista Rejane de Moraes, diretora do curta Eu, Travesti, disse que, a partir de sua experiência, envolveu-se pessoalmente na luta das Travestis por mais dignidade.
– Percebi que há uma evasão escolar por causa do preconceito. A partir daí, muitas vão para as ruas. Não acredito em um documentarista que não se envolva no que está documentando, é impossível. Por isso, hoje estou aqui.
A Travesti Andréia Albertini, que ficou conhecida pelo escândalo com o jogador Ronaldo, no ano passado, foi considerada pelas militantes como um retrocesso na busca delas por um reconhecimento mais digno da sociedade.
– Ela foi suja e não pensou no coletivo ao fazer aquele escândalo – reclama Lorna Washington. Andréia morreu no dia 09 de julho, devido a complicações do vírus HIV do qual era portadora.
Márcio Villar, presidente do Pela Vidda, diz que Andréia frequentava o grupo, mas nunca abriu sua condição de soropositiva.
– Estranhei quando soube, ela era quieta. Só a pessoa expõe sua condição, é lei. Ninguém precisa saber se o outro tem HIV, mas é importante que todos se cuidem.
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