Dois anos após a descriminalização do aborto, Portugal poderá legalizar em breve o Casamento Homossexual, inscrito no programa do novo governo socialista e apresentado ao parlamento.
"Com exceção de alguns setores, existe uma certa indiferença generalizada sobre a questão que parece menos intensa do que há alguns anos", constata José Palmeira, professor de ciências políticas da Universidade do Minho, em entrevista à AFP.
Para o sociólogo João Manuel Oliveira, a sociedade portuguesa evoluiu depois da Revolução dos Cravos, em 1974, que pôs um ponto final a mais de 40 anos de ditadura, e atingiu "um ponto de maturidade".
Ao contrário da descriminalização do aborto, que precisou de dois referendos - o primeiro, em 1998, assistiu à vitória do "não" antes do sim" em 2007.
O primeiro-ministro José Sócrates excluiu, desta vez, o Casamento Gay de uma consulta popular exigida por uma parte da direita, por socialistas católicos e pela igreja.
"Assumi esta proposta no meu programa eleitoral, e a defendi em debate público. Tenho, então, total legitimidade para propor e para fazer aprová-la por este parlamento", declarou o primeiro-ministro, durante a apresentação de sua resolução ao parlamento.
Sócrates, que perdeu a maioria absoluta nas recentes legislativas de 27 de setembro, apoia-se no conjunto dos votos dos partidos de esquerda, favoráveis ao Casamento Gay e que são maioria no Parlamento.
O chefe do governo lembrou que este projeto de lei representa "um gesto" para com os Homossexuais, que sua geração "maltratou".
Sócrates não fez menção à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, o que não faz parte de seu programa.
Se for aprovado, Portugal se somará à lista dos países que já autorizaram o Casamento Homossexual como África do Sul, Canadá, Espanha, Reino Unido, Bélgica, Noruega, Suécia ou, ainda, a Holanda.
"Com exceção de alguns setores, existe uma certa indiferença generalizada sobre a questão que parece menos intensa do que há alguns anos", constata José Palmeira, professor de ciências políticas da Universidade do Minho, em entrevista à AFP.
Para o sociólogo João Manuel Oliveira, a sociedade portuguesa evoluiu depois da Revolução dos Cravos, em 1974, que pôs um ponto final a mais de 40 anos de ditadura, e atingiu "um ponto de maturidade".
Ao contrário da descriminalização do aborto, que precisou de dois referendos - o primeiro, em 1998, assistiu à vitória do "não" antes do sim" em 2007.
O primeiro-ministro José Sócrates excluiu, desta vez, o Casamento Gay de uma consulta popular exigida por uma parte da direita, por socialistas católicos e pela igreja.
"Assumi esta proposta no meu programa eleitoral, e a defendi em debate público. Tenho, então, total legitimidade para propor e para fazer aprová-la por este parlamento", declarou o primeiro-ministro, durante a apresentação de sua resolução ao parlamento.
Sócrates, que perdeu a maioria absoluta nas recentes legislativas de 27 de setembro, apoia-se no conjunto dos votos dos partidos de esquerda, favoráveis ao Casamento Gay e que são maioria no Parlamento.
O chefe do governo lembrou que este projeto de lei representa "um gesto" para com os Homossexuais, que sua geração "maltratou".
Sócrates não fez menção à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, o que não faz parte de seu programa.
Se for aprovado, Portugal se somará à lista dos países que já autorizaram o Casamento Homossexual como África do Sul, Canadá, Espanha, Reino Unido, Bélgica, Noruega, Suécia ou, ainda, a Holanda.
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