2 de fevereiro de 2010

São Paulo define primeiro protocolo do país para atendimento médico de Travestis

Recepção do Ambulatório para Travestis e Transexuais

Foi definido pelo Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids o primeiro protocolo para atendimento de Travestis do país.

Procedimentos como doses adequadas na hormonioterapia, acompanhamento fonoaudiológico e avaliação urológica fazem parte do documento.

Além de definir as dosagens de hormônios, que representa 45% dos casos de procura ao ambulatório, o protocolo determina a avaliação em consultas periódicas do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.

Já o tratamento fonoaudiológico trabalha a modulação da voz em seu timbre e sons naturais, utilizando equipamentos específicos e avaliação com otorrinolaringologista.

Ainda de acordo com o protocolo, a parte estética fica encarregada de realizar procedimentos para melhor adequação da identidade de gênero, como colocação de próteses e reparos de danos provocados pela colocação de silicone industrial.

"Com o protocolo, damos mais um passo fundamental para garantir o atendimento humanizado e com as melhores práticas assistências possíveis para esse grupo social", afirmou Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.

O Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids fica na rua Santa Cruz, nº 81, na Vila Mariana, em São Paulo.

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