8 de julho de 2010

Grupo auxilia pais que descobrem a Homossexualidade dos filhos


Estar no armário: um peso sustentado nos ombros de um jovem ou uma jovem que ainda não sabe qual será a reação da família ao ouvir a frase: "Sou Gay".

Não foram poucas, e nem são de agora, as mensagens que a equipe do Profissão Repórter recebe de adolescentes queixando-se da falta de sensibilidade dos pais para aceitarem a orientação sexual.

Do outro lado, o de quem ouve a revelação, está quase sempre um frágil invólucro de compreensão, que se rompe e deixa à mostra os questionamentos: "Por quê?", "E o genro com que sonhei?", "Nunca terei uma nora?", "Netos?"

A professora universitária Edith Modesto, entrevistada pela repórter Mariane Salerno, passou pelas mesmas dúvidas. Ela conta que levou 5 anos para aceitar que Marcelo, caçula de sete filhos, é gay. Hoje, ajuda outros pais a lidar com as mesmas dificuldades.

O GPH, Grupo de Pais de Homossexuais, fundado por Edith há mais de 10 anos, reúne-se aos domingos em São Paulo para trocar informações e experiências entre familiares que descobrem ou desconfiam que um filho ou filha seja Gay.

Envergonhada com a situação por que passava quando ouviu do caçula que era Homossexual, a professora começou a pesquisar sobre diversidade sexual, até decidir que deveria ajudar outras pessoas que viviam - e ainda vivem - o mesmo drama.

Na página do GPH na internet, logo no início, já vem a mensagem: "Se você sabe ou desconfia que seu filho/a é Homossexual, venha trocar ideias conosco".

O GPH também ajuda os jovens confusos com as mudanças que estão experimentando. Através do Projeto Purpurina, os próprios adolescentes trocam experiências e discutem temas relacionados à diversidade sexual.

O objetivo do programa é, segundo o GPH, trabalhar a autoestima do jovem Homossexual. Para fazer contato com Edith e participar das reuniões da organização, entre na página do grupo ou ligue para (11) 3031-2106.

Assista aqui ao primeiro bloco e ao segundo bloco.

Um comentário:

  1. Pelo q eu li é tipo uma PFLAG brasileira. AMEI. Jáh era hora de ter algo parecido no Brasil

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