Escola de Samba Arco-Íris
A maior parte do público da Escola de Samba Gay Arco-Íris, que elegeu neste ano a rainha do Carnaval paulista, é heterossexual, segundo o presidente do grupo, Eduardo Corrêa. O fundador da primeira agremiação Homossexual de São Paulo estima que 60% do público que frequenta os eventos da escola é heterossexual.
“Todos podem participar e se envolver com os compromissos da escola, não fazemos restrições”.
O primeiro Carnaval de rua promovido pela Arco-Íris aconteceu em 2009, e atraiu, segundo sua diretoria, cerca de 15 mil pessoas para o desfile, no centro de São Paulo. No ano passado, o público cresceu: 20 mil foliões compareceram.
O grupo procura um novo espaço para seus ensaios. Segundo Corrêa, o antigo galpão, que funcionava na Lapa (zona oeste), foi emprestado pela Prefeitura de São Paulo até o primeiro semestre do ano passado, quando começaram as obras para a construção de um Poupatempo.
“Já estamos negociando outro local, no largo do Arouche [centro]. Mas, desta vez, o aluguel sairá do nosso bolso”.
A Arco-Íris foi fundada em 25 de janeiro de 2008, data do aniversário da cidade. O objetivo, segundo Corrêa, é promover a identidade brasileira sem distinção de classe social, orientação sexual e idade. Ele conta que resolveu fundar a escola porque percebia certo preconceito em relação aos Homossexuais nas escolas de samba tradicionais.
“Eu sempre estive envolvido na produção do Carnaval em várias escolas de samba e percebia que os Gays eram bem-vindos na maquiagem, na confecção de roupas, mas não eram na bateria, por exemplo. Comecei a questionar como um evento que é realizado em sua maioria por negros e moradores da periferia, que também sofrem preconceito, poderia ser preconceituoso com a Comunidade LGBT”.
“Todas as escolas, menos a Gaviões da Fiel, foram nos prestigiar. A Mocidade Alegre é nossa madrinha”.
Léo Áquilla é a rainha da bateria da escola neste ano. Celebridades como Celso Kamura e o designer de sapatos Fernando Pires são apoiadores permanentes. Neste ano, o desfile da Arco-Íris deve acontecer uma semana antes dos desfiles oficiais no sambódromo do Anhembi (zona norte). A data e o local ainda não foram confirmados.
Corrêa sonha em ver o grupo desfilando no Anhembi.
“Todas as grandes escolas começaram com Carnaval de rua. Com a gente não vai ser diferente!”
A maior parte do público da Escola de Samba Gay Arco-Íris, que elegeu neste ano a rainha do Carnaval paulista, é heterossexual, segundo o presidente do grupo, Eduardo Corrêa. O fundador da primeira agremiação Homossexual de São Paulo estima que 60% do público que frequenta os eventos da escola é heterossexual.
“Todos podem participar e se envolver com os compromissos da escola, não fazemos restrições”.
O primeiro Carnaval de rua promovido pela Arco-Íris aconteceu em 2009, e atraiu, segundo sua diretoria, cerca de 15 mil pessoas para o desfile, no centro de São Paulo. No ano passado, o público cresceu: 20 mil foliões compareceram.
O grupo procura um novo espaço para seus ensaios. Segundo Corrêa, o antigo galpão, que funcionava na Lapa (zona oeste), foi emprestado pela Prefeitura de São Paulo até o primeiro semestre do ano passado, quando começaram as obras para a construção de um Poupatempo.
“Já estamos negociando outro local, no largo do Arouche [centro]. Mas, desta vez, o aluguel sairá do nosso bolso”.
A Arco-Íris foi fundada em 25 de janeiro de 2008, data do aniversário da cidade. O objetivo, segundo Corrêa, é promover a identidade brasileira sem distinção de classe social, orientação sexual e idade. Ele conta que resolveu fundar a escola porque percebia certo preconceito em relação aos Homossexuais nas escolas de samba tradicionais.
“Eu sempre estive envolvido na produção do Carnaval em várias escolas de samba e percebia que os Gays eram bem-vindos na maquiagem, na confecção de roupas, mas não eram na bateria, por exemplo. Comecei a questionar como um evento que é realizado em sua maioria por negros e moradores da periferia, que também sofrem preconceito, poderia ser preconceituoso com a Comunidade LGBT”.
“Todas as escolas, menos a Gaviões da Fiel, foram nos prestigiar. A Mocidade Alegre é nossa madrinha”.
Léo Áquilla é a rainha da bateria da escola neste ano. Celebridades como Celso Kamura e o designer de sapatos Fernando Pires são apoiadores permanentes. Neste ano, o desfile da Arco-Íris deve acontecer uma semana antes dos desfiles oficiais no sambódromo do Anhembi (zona norte). A data e o local ainda não foram confirmados.
Corrêa sonha em ver o grupo desfilando no Anhembi.
“Todas as grandes escolas começaram com Carnaval de rua. Com a gente não vai ser diferente!”
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