Aproximadamente 2000 pessoas participaram no dia 10/10, em Paris, da 13ª edição do Existrans, a marcha das pessoas Transexuais e Transgêneras, entre o metrô Jourdain e a Praça da República.
As pessoas marcharam atrás de uma bandeira preta na qual estava escrito em letras brancas "Bachelot ao trabalho com/para os Trans e Intersexuais".
"As propostas de Roselyne Bachelot são animadoras, mas insuficientes", disse à AFP Camille Barré, do coletivo Inter Trans e membro do PCF, lembrando que a ministra da Saúde tinha emitido, em Maio, um decreto permitindo que a Transexualidade não fosse mais considerada uma doença mental.
Num comunicado conjunto, as organizações Inter-Trans e Inter-LGBT exigem, entre outras, "a livre escolha do médico" e um "processo de rectificação do registo civil (...) arbitrário que não mais condicione esta rectificação às cirurgias de redesignação de sexo e esterilizações obrigatórias.
As associações também reclamam "o reconhecimento da transfobia como discriminação", e "o acesso à parentalidade para as pessoas Trans".
Umas cinquenta associações e partidos políticos marcharam, incluindo o Inter-LGBT (que organiza a Parada do Orgulho Gay todos os anos), Act'Up, o SOS Homophobie, Homosexualité et Socialisme (HES), o Nouveau Parti Anticapitaliste (NPA), o PCF e Les Verts.
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