7 de abril de 2015

São Paulo inaugura o maior Centro de Cidadania LGBT do país

Exemplo a ser seguido por todos os municípios do Brasil

A prefeitura de São Paulo inaugurou o Centro de Cidadania LGBT, com presença do prefeito Fernando Haddad e da Ministra de Direitos Humanos Ideli Salvatti em uma grande e importante cerimônia.

O espaço conta com equipe multidisciplinar de 20 pessoas para prestar atendimento e direcionar denúncias de homofobia na capital paulista e ainda servir como centro comunitário para a população de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transgêneros.

O atendimento do centro será das 9h às 21h de segunda a sexta, e substitui o Centro de Combate à Homofobia. Estarão disponíveis psicólogos, advogados, defensores de Direitos Humanos e assistentes sociais para melhor atender a comunidade com objetivo de reestruturar e expandir a rede de proteção social à população LGBT. 

"Nós precisamos mudar a cultura, mudar a mentalidade e mostrar que nós devemos conviver com a diversidade, pois é ela quem enriquece a nossa cidade. São Paulo está dando um grande passo, que deverá ser seguido por muitos municípios. [O novo centro] amplia a ação da Secretaria de Direitos Humanos, equipara a comunidade LGBT a outras camadas vulneráveis, que têm centro de referência específicos, e dá um passo importante na consolidação da política pública de direitos humanos na cidade de São Paulo", afirmou o prefeito Haddad durante a cerimônia de inauguração.

Também durante o evento, a ministra de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, destacou a importância de se romper com paradigmas e combater a intolerância.

"Este não é o primeiro Centro de Cidadania LGBT [no Brasil], mas é o maior. O prefeito Fernando Haddad tem demostrado de forma inequívoca uma coragem, enfrentado aquilo que está estabelecido, consolidado como o normal. Como não é normal que o veículo tenha prioridade ao pedestre, também não é normal que as pessoas não respeitem os outros pela sua orientação sexual. Nem sempre o que está estabelecido é o correto. Muitas vezes ele se consolida em cima da injustiça e da intolerância. Só aquele que sempre teve [direitos], não entende a importância de darmos direitos e acolhida para aquele que nunca tiveram", afirmou a ministra.

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