12 de julho de 2010

Diga a verdade: você prefere ter um filho drogado ou Gay?


Já ouvi algumas vezes senhoras dizerem que "preferem ter um filho drogado a um filho Homossexual". Qual é a explicação para tal preferência? "Pois o drogado pode ser curado". Vamos pensar.

Um filho drogado é dependente químico. A distância entre o início da dependência e a chegada ao fundo do poço não é longa. O caminho percorrido encontra violência, agressão, roubos, qualquer coisa para se conseguir suprir o vicio.

Já acompanhei casos de perto. Caso de filhos de classe média, que apesar de inúmeras internações, continuaram com o seu vício, agredindo familia, namoradas, amigos.

Filhos de classe média que perto dos 30 anos não conseguiram se formar em uma faculdade e nem se estabilizar em um emprego.

Vamos para o filho Gay. Vou citar um exemplo próximo, um amigo meu. Formado em jornalismo também, antes dos 25 anos conseguiu se estabilizar em uma das maiores emissoras do mundo.

Respeitadíssimo no trabalho, assume diversas funções, faz tudo na mais admirável perfeição. É um filho amoroso. Gosta de ter a companhia dos pais no tempo livre.

Agrada a mãe sempre que pode, dá satisfações dos lugares que vai e nunca a deixa preocupada. Tem amigos, mantém relacionamentos sérios, estáveis. A diferença? É Gay. Gosta de homens.

Tire o "drogado" da primeira descrição. Tire o "Gay" da última descrição. Que filho você preferia ter? Quem precisa ser curado?

Fonte: Blog Cai Muita Garoa


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2 comentários:

  1. Como militante dos direitos humanos em geral, e consciente da necessidade do debate sobre sexualidade, drogas, vulnerabilidade, me senti envergonhado de ler este texto aqui.

    O que o autor chama de "caminho das drogas" ja foi descrito no começo do século com o "caminho dos pervertidos", etc. Uma pena este blog reproduzir texto contendo alto teor de preconceito, irracionalidade, mentira e medo.

    Ainda bem que dentro da comunidade LGBT exitem outras perspectivas muito mais interessantes, complementares e humanas.

    Marco Magri
    Membro do Coletivo Desentorpecendo A Razão
    Membro do Growroom

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  2. É muito bom quando as pessoas,são acolhida pela sua familia, amigos, no trabalho,e etc.
    Quando eu me assumi que sou lésbica,a minha mãe não me aceitou é orriveu,me senti mal fiquei muito triste, mas com o passar do tempo ela me aceitou me entendeu, e muito bom hoje eu me sinto muito bem ao lado de minha mãe posso conter com ela eu amo minha mãe... Jackeline Maria de Sobral

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